O Templo Bar, abre no próximo dia 3 a mostra "você escolheu errado seu super herói" do artista bauruense Silvio Selva; trata-se de uma mostra contendo algumas das influências mais caras ao artista: histórias em quadrinhos, grafite, teatro e (pasme) marcenaria, já que grande parte dos trabalhos são realizados em MDF recortado. Entre os trabalhos apresentados, estão figuras da Commedia dell'arte, quadrinhos (claro) e alguns trabalhos com forte influência dos grafiteiros Keith Haring e Rui Amaral, além de Carlos Matuck, artista plástico e grafiteiro paulistano que exerceu forte influência em sua decisão de se tornar artista plástico.
O título, tirado de uma música do performático artista plástico José Roberto Aguilar e que foi enorme sucesso nos anos 80 com o extinto grupo "frenéticas", faz uma análise bem humorada sobre escolhas feitas por nós em vários momentos de nossa vida. Segundo o artista "quantas vezes pensamos ter cometido um erro e na verdade salvamos alguém?" ou "escolhemos o branco por causa da limpeza e depois vemos que é o que mais ressalta a sujeira".
O artista plástico Silvio Selva é o que se pode chamar de artista multimídia, já que transita pelas mais variadas vertentes da Arte: ora trabalha com cenografia, gravura, quadrinhos, grafite e pintura mural, escultura, além da restauração, outra grande paixão. Sua formação artística começou na infância, onde praticamente começou a ler e escrever lendo Histórias em quadrinhos. Na época da ditadura militar, pixava muros com palavras de ordem contra os generais de então, daí para o grafite foi um pulo, já que juntou-se´`a turma dos grafiteiros da VIla Madalena em São Paulo, cidade onde residiu na década de 80, Foi nesta época que conheceu o trabalho dos grafiteiros Alex Vallauri, Maurício Villaça e o já referido Matuck além da falecida xilogravurista Cezira Carpanezzi. Usando a técnica do estêncil, colocava super heróis e figuras teatrais nos muros dos bairros das capitais; segundo o próprio, seus muros preferidos eram dos cemitérios, "só pra dar uma corzinha...". Voltando á Bauru, se tornaria um dos primeiros grafiteiros da cidade e membro da primeira geração de coordenadores de atividades da "época de ouro" das Oficinas Culturais. Foi inclusive nesta época, início dos anos 90, que tomaria gosto por algo que faz sempre que possível: passar seus conhecimentos através de oficinas, ou mesmo saindo a campo com muitos sprays e idéias na cabeça. Partindo deste princípio, coordenou oficinas de escultura, pintura mural e mesmo de restauração, aliás foi ele o autor do restauro dos bustos do poeta Rodrigues de Abreu e Dr Luiz Zuiani, que segundo o próprio, "houve um pouco de restauração e um tanto de reconstrução". Entre suas atividades recentes está o evento "arte e Tecnologia" realizado há alguns anos em uma faculdade da região, onde 200 metros de muro foram grafitados por uma equipe de grafiteiros de Bauru e São Paulo coordenados por ele, se tornando um dos maiores grafites do país; outro trabalho foi a grafitagem dos muros do DAE, em homenagem ao dia Mundial da Água, realizado por outra numerosa equipe. O artista, também é funcionário do teatro Municipal, onde atua como cenotécnico e faz parte da turma de professores do Curso Livre de Teatro Paulo Neves, onde é responsável pelas atividades de cenografia, cenotécnica e também commedia dell arte e improvisação. Além dos trabalhos que serão expostos, Silvio produz esculturas em metal e também com sucata tecnológica, sempre antenado com a arte contemporânea, coisa da qual não abre mão.
O título, tirado de uma música do performático artista plástico José Roberto Aguilar e que foi enorme sucesso nos anos 80 com o extinto grupo "frenéticas", faz uma análise bem humorada sobre escolhas feitas por nós em vários momentos de nossa vida. Segundo o artista "quantas vezes pensamos ter cometido um erro e na verdade salvamos alguém?" ou "escolhemos o branco por causa da limpeza e depois vemos que é o que mais ressalta a sujeira".
O artista plástico Silvio Selva é o que se pode chamar de artista multimídia, já que transita pelas mais variadas vertentes da Arte: ora trabalha com cenografia, gravura, quadrinhos, grafite e pintura mural, escultura, além da restauração, outra grande paixão. Sua formação artística começou na infância, onde praticamente começou a ler e escrever lendo Histórias em quadrinhos. Na época da ditadura militar, pixava muros com palavras de ordem contra os generais de então, daí para o grafite foi um pulo, já que juntou-se´`a turma dos grafiteiros da VIla Madalena em São Paulo, cidade onde residiu na década de 80, Foi nesta época que conheceu o trabalho dos grafiteiros Alex Vallauri, Maurício Villaça e o já referido Matuck além da falecida xilogravurista Cezira Carpanezzi. Usando a técnica do estêncil, colocava super heróis e figuras teatrais nos muros dos bairros das capitais; segundo o próprio, seus muros preferidos eram dos cemitérios, "só pra dar uma corzinha...". Voltando á Bauru, se tornaria um dos primeiros grafiteiros da cidade e membro da primeira geração de coordenadores de atividades da "época de ouro" das Oficinas Culturais. Foi inclusive nesta época, início dos anos 90, que tomaria gosto por algo que faz sempre que possível: passar seus conhecimentos através de oficinas, ou mesmo saindo a campo com muitos sprays e idéias na cabeça. Partindo deste princípio, coordenou oficinas de escultura, pintura mural e mesmo de restauração, aliás foi ele o autor do restauro dos bustos do poeta Rodrigues de Abreu e Dr Luiz Zuiani, que segundo o próprio, "houve um pouco de restauração e um tanto de reconstrução". Entre suas atividades recentes está o evento "arte e Tecnologia" realizado há alguns anos em uma faculdade da região, onde 200 metros de muro foram grafitados por uma equipe de grafiteiros de Bauru e São Paulo coordenados por ele, se tornando um dos maiores grafites do país; outro trabalho foi a grafitagem dos muros do DAE, em homenagem ao dia Mundial da Água, realizado por outra numerosa equipe. O artista, também é funcionário do teatro Municipal, onde atua como cenotécnico e faz parte da turma de professores do Curso Livre de Teatro Paulo Neves, onde é responsável pelas atividades de cenografia, cenotécnica e também commedia dell arte e improvisação. Além dos trabalhos que serão expostos, Silvio produz esculturas em metal e também com sucata tecnológica, sempre antenado com a arte contemporânea, coisa da qual não abre mão.
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